quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

SINTESE é posto de coleta para doações as vítimas no Rio de Janeiro





A situação de milhares de pessoas desabrigadas na região serrana do Rio de Janeiro tem mobilizado pessoas de várias partes do Brasil.
Buscando ajudar na mobilização para a coleta de donativos as vítimas das chuvas, a direção do SINTESE disponibilizou a sede do sindicato como posto de colega de donativos.
“Esse é um momento onde devemos prestar nossa solidariedade aos nossos irmãos que passam por uma situação difícil”, disse a presidenta do SINTESE, Ângela Melo.

Os professores que quiserem ajudar as vítimas das chuvas no Rio de Janeiro podem trazer suas doações para a sede do SINTESE situada na Rua Campos, 107, no bairro São José, em Aracaju.
Mais de 700 mortes já foram registradas na região serrana do Rio de Janeiro e os moradores esperam agora as doações que advêm de todo o Brasil.
De acordo com informações publicadas pela imprensa nacional os itens mais solicitados pelas prefeituras e órgãos da Defesa Civil locais são: produtos de higiene pessoal (pasta de dente, escova de dente, xampu, sabonete, absorvente e fraldas descartáveis), colchões, velas, fósforos, lençóis, roupas íntimas, talheres, roupas de cama, mesa e banho. Alimentos não perecíveis e de fácil preparo também podem ser doados.

Doação em dinheiro
A Caixa Econômica Federal abriu uma conta-corrente em nome da Defesa Civil do Estado do Rio. As doações podem ser feitas na conta número 2011-0, agência 0199. Segundo a Caixa, é necessário digitar 006 no código da operação.
FONTE: www.sintese.org.br

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Dilma investirá R$ 11 bilhões em obras para contenção de enchentes.





O Programa de Aceleração do Crescimento destinará R$ 11 bilhões para obras de contenção de encostas e drenagem contra enchentes, afirmou a ministra do Planejamento, Orçamento e Gestão, Miriam Belchior, nesta quinta-feira (20/1), em entrevista coletiva concedida após a primeira reunião do Fórum de Infraestrutura, aberta pela presidenta Dilma Rousseff, no Palácio do Planalto.

A ministra ressaltou que R$ 10 bilhões serão destinados à drenagem e R$ 1 bilhão para contenção de encostas, sendo que metade desses recursos já está à disposição para ser liberado aos municípios que apresentarem projetos consistentes. No caso das obras de contenção de encostas, o governo federal destinou R$ 500 milhões para 99 cidades brasileiras que se encontram em situação de maior gravidade. A ministra ressaltou que muitas delas já apresentaram projetos e pediu aos demais prefeitos que priorize a questão, para que as obras sejam executadas no período de secas, impedindo que novos desastres como os que aconteceram na região Serrana do Rio de Janeiro se repitam no próximo verão.

“Nós vamos atender primeiro onde os problemas são mais graves”, alertou a ministra.

A ministra reafirmou o compromisso do governo federal de investir na prevenção de desastres naturais e disse que o PAC vem exatamente nesse sentido. Informou, ainda, que a população que vive em áreas de risco será retirada, mas que o programa Minha Casa, Minha Vida atenderá essas pessoas, que serão alocadas em locais seguros.

Questionada sobre a possibilidade de cortes nas verbas do PAC, a ministra afirmou que o contingenciamento de recursos não foi discutido na reunião, mas que “a última coisa que será cortada é o PAC”. Explicou ainda que o Fórum de Infraestrutura, sob coordenação do Ministério do Planejamento, é um dos quatro fóruns temáticos de gestão de governo instituídos pela presidenta Dilma – os outros são Combate à Miséria, coordenado pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Desenvolvimento Econômico, liderado pelo Ministério da Fazenda, e acesso à Cidadania, sob gestão da Secretaria-Geral da Presidência da República.

A ministra relatou que a reunião foi aberta pela presidenta Dilma, que durante cerca de 30 minutos fez um balanço do PAC 1, que executou 82% do previsto, e pediu alinhamento entre os ministérios para a realização do PAC 2. Segundo Belchior, os grandes desafios do governo daqui para frente são aperfeiçoar o monitoramento do Programa e ampliar as condições para que os ministérios, os governos estaduais e municipais e a iniciativa privada consigam fazer as obras de infraestrutura.

“Nós estamos começando o trabalho com um balanço para que a gente consiga fazer o PAC 2 com tanto sucesso quanto o PAC 1 mas com menos suor do que nós tivemos nos primeiros quatro anos (…). Todo mundo está aprendendo a fazer obra de infraestrutura – o setor público, os três entes da federação, e o setor privado. Para isso a gente precisa simplificar ainda mais os procedimentos e acelerar processos internos”, afirmou.

Segundo a ministra, estão previstos para o PAC 2 R$ 955 bilhões até 2014, sendo que já começou a seleção de projetos. A partir de março de 2011, a verba começará a ser liberada aos municípios com projetos aprovados.


FONTE: CONVERSA AFIADA